sábado, 1 de maio de 2010

"I love you"

«Por muito que penses que amas uma pessoa, recuas quando a poça do sangue dela se aproxima demasiado.» Chuck Palahniuk in Monstros Invisíveis.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

GET THE FUCK OUT, NOW

Puscifer - Potions

Someone sang your name today
and a stranger saw me crumble
Hold my broken heart and shell away
begging "bury me beside you"

The devil popped around today
selling promises and potions
that could take our memory away
help forget I'd ever met you

Tell me... can you please take away the misery?
Give me a baker's dozen please,
wrap me up to go away

But I want to
I need to
forget you
Don't want to, but I need to let you go

The devil bent my ear today
about his magical elixer
That would make the sorrow go away,
help me forget I'd ever met you

Give me
a baker's dozen please,
wrap me up to go away

I want to
I need to
forget you
Don't want to, but I need to let you go.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

kill them

"No Man is truly innocent" - Ted Bundy.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

hbfs

Still not strong enough. Keep trying.

strange

The harder you'll try, the dumber you'll show yourself to be.

segunda-feira, 29 de março de 2010

dreaming wide awake

What a beautiful dream it was... A sweet and beautiful dream.

sábado, 27 de março de 2010

and EVERYTHING else matters

Sinto-me tão estranho a falar convosco, porque não me ouvem minimamente. E não havia mesmo melhor maneira de me ouvirem senão assim...

silence

Radiohead - No Surprises

A heart that's full up like a landfill,
a job that slowly kills you,
bruises that won't heal.
You look so tired-unhappy,
bring down the government,
they don't, they don't speak for us.
I'll take a quiet life,
a handshake of carbon monoxide,

with no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
Silence, silence.

This is my final fit,
my final bellyache

with no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises please.

Such a pretty house
and such a pretty garden.

No alarms and no surprises (get me outta here),
no alarms and no surprises (get me outta here),
no alarms and no surprises, please.

lets me see - "sober" moments #1

Não é tão bom, quando a vida nos chuta uma e outra vez? Não é tão bom, sentir o tecto desabar em cima de nós? Não é tão bom, sabermos que somos um misto de tamanha insignificância e mesquinhez? Que nem sequer conseguimos ser ridículos, porque isso tornaria ridículo o ridículo em si? "Still we are humans", "After all, humans", e "humans equals shit". Será que amamos só o desejo, e não o desejado, como Nietzsche dizia? É que parecemo-nos tão estranhos a nós mesmos que chegamo-nos a enganar tão facilmente a nós próprios. E não aprendemos a ser de outra forma, não conseguimos sê-lo. Existem estranhas repetições ao longo das nossas vidas com as quais não conseguimos medir forças. Chega a parecer que as perseguimos e perseguimos, para quando as alcançarmos, termos nojo de nós próprios por o termos feito. Isto não é dor, acima de tudo é nojo, acima de tudo é raiva, acima de tudo é "querer não ser", acima de tudo é "não conseguir deixar de o ser".

"Há mais'ó'menos três anos", a existir "algum" sublime, consegui mesmo atingi-lo. Conseguimos mesmo atingi-lo. Mas somos humanos...os belos dos humanos, raça inteligente e superior, não é? Somos humanos, e não sei como, deixamos esse sublime escapar-se. Deixámo-lo escorrer pelas mãos como água, deixámo-lo voar pelo ar como pó, o pó que deixamos criar. Deixámo-lo esvoaçar como cinzas, as cinzas que sobram depois de tudo ARDEEEEEEEEEEER E ARDEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEER! AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHRGH! Mas "ashes to ashes, dust to dust", assim nascemos, assim morremos. Estou cansado. Cansado, mas ainda assim na vertical. A ridícula "força" que me faz agarrar a tudo, à "vida", a terrível e domadora "força" que me faz lutar por uma guerra perdida. Não podemos mudar, não nascemos com essa informação. "Why can't we not be sober?", like we used to not be...

But the game keeps on going, keeps on being played, and "it's killing me"... "It's killing me"... And it's making me feel alive. And this disgusts me!

quarta-feira, 10 de março de 2010

"diz ordem"

«Somewhere between the sacred silence and sleep»

leadership

O que tinham em comum todos os grandes lideres? Estava ontem a falar com um amigo meu, e ele disse-me algo que irá ficar gravado para sempre. Uma das qualidades que tem que estar na constituição do carácter de um verdadeiro líder, é a sua habilidade para se rodear de Homens inteligentes, superiores, extraordinários. Só assim pode levar a cabo a sua causa política, o seu propósito último. E eu não posso fazer nada mais a não ser concordar...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

I feel it in my guts...

«Porém, os tubarões não têm uma qualquer capacidade para raciocinar sobre como agir. As acções dos tubarões são guiadas pelo instinto e não pela razão», diz o Tomás Cor-de-Rosa.

Não percebo. Como podemos ter tanta certeza que existe uma razão, uma imaculada razão, uma super-razão que esteja para além do dito instinto? Porque não somos só instinto?

Não entendo mais uma coisa. Como podemos ter tanta certeza que existe essa razão, mas nem sequer conseguimos pôr a possibilidade de só existir o instinto? Isto é, como podemos atribuir uns 100% de certeza à razão, e nem sequer uns míseros 10% ao instinto? Parece-me estranho...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

a melhor defesa...é mesmo a defesa

O pior ataque que me podem fazer não é aquele que não estou a contar. Mas sim aquele que estou de facto à espera, e mesmo assim não posso fazer nada para o evitar.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

alegoria da caverna, by plato

Ó Platão, desculpa lá, mas és um nabo.
Não há que sair de caverna nenhuma, pois nem sequer existe mais nada para além da caverna: só há A CAVERNA!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

a beleza em si...



Vast - Flames:

close your eyes
let me touch you now
let me give you something that is real
close the door
leave your fears behind
let me give you what you're giving me
you are the only thing
that makes me want to live at all
when i am with you
there's no reason to pretend
that when i am with you i feel flames again
just put me inside you
i would never ever leave
just put me inside you
i would never ever leave
you

(sou tão panisguinhas... lol)

insuficiência cardíaca

«A familiaridade de uma pessoa superior é irritante, porque não lhe podemos retribuir» Friedrich Nietzsche

reputação - parte II

«Ter talento não é suficiente: deve ter-se também a vossa permissão para tal - não é, meus amigos?» Friedrich Nietzsche

reputação

«Queres que ele seja simpático contigo? Mostra-te embaraçado diante dele» Friedrich Nietzsche

echoes from the deep?

«Diz o desiludido: "escutei um eco e apenas ouvi elogios."» Friedrich Nietzsche

war to you, sir

Descobri que as pessoas que lêem o que transponho para este blog, se sentem incomodadas pelo facto de serem objecto de insulto devido àquilo que lá vem escrito. Admito que, talvez, a minha abordagem não terá sido a mais "correcta": «queres seguidores ou companheiros de viagem?». Eu optei pelos companheiros de viagem, o problema é que ainda acho demasiado confortável ter seguidores... «Se queres seguidores, não tragas nada de novo; traz apenas o pesadíssimo aborrecimento que é a vida: diz sim só depois de os outros o dizerem, diz não apenas se te pedirem».
Foi esta a ligeira lição que "aqui" aprendi.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

fault?

«(...)no fault, none to blame, it doesn't mean I don't desire TO POINT THE FINGER, BLAME THE OTHER(...)» Maynard (TOOL).

agir ou não agir, eis a questão

Duas posições (pelo menos duas) podem ser tomadas no que toca a um possível pessimismo relativamente ao facto de sermos ou não livres: i) negarmos uma qualquer liberdade; ii) afirmarmos uma "nova espécie" de liberdade.

Em que consiste a primeira posição? Se, de facto, não somos livres, que adianta continuar a agir? Em que é que se torna o agir, aliás? Há alguma acção, no fundo? Será que há reacção, sequer? De facto, temos que cair, necessariamente, nesta acepção - se acreditarmos que não somos livres: não sendo livres, não agimos; ou, pelo menos, só agimos ilusoriamente, isto é, é ilusório pensar que há alguma acção (ou mesmo reacção) vinda da nossa parte. O que quero dizer é que, não sendo livres, não escolhemos como agir ou não agir - o que em última instância poderá significar que não agimos. Ou será que não é assim?

Como alternativa, temos uma posição activa, criativa; a segunda posição consiste em afirmar uma crença na possibilidade de "criar uma nova espécie" de liberdade. Uma que nos torne responsáveis pelo que fazemos, pelo que escolhemos fazer (mas note-se, não se trata de algo que nos culpabilize por aquilo que gostamos ou não gostamos, pois aí, penso, já não temos controlo nenhum). Esta segunda posição interessa mais à sociedade, à permanência desta: pensarmos que somos responsáveis pelo que fazemos, ou decidimos fazer, dá-nos a possibilidade de melhorar (ou assim queremos crer) e de nos tornarmos no nosso melhor possível, fazendo assim com que (já) seja possível sermos uma ponte para algo melhor (como quis defender O Mestre). Adiante...

Vemos muito facilmente como o conceito de responsabilidade se torna o centro de todo este círculo, ou, pelo menos, uma das características desse centro. A questão que vai ficar em aberto por agora é: é-nos possível criarmos uma "nova espécie" de liberdade? Olhando para mim, e para vos otros, não vejo liberdade genuína. Vejo ainda mais 'estímulo-reacção ao estímulo', do que 'acção-reacção' (esta última, por si só, já seria absolutamente negativa). Que esperança nos resta? Há alguma esperança, ainda? Temos, nós, humanidade, indivíduos, alguma esperança em nós, ainda que seja muito pouca? Ou já não importa, e seja o que deus quiser?

«Deus está morto» Friedrich Nietzsche.

give or take

Tori Amos - Give:

So you heard I crossed over the line
Do I have regrets?
Well, not yet

There are some, some who give blood
I give love
I give

Soon, before the sun
Before the sun begins to rise
I know that I, I must give
So that I, I can live

There are some, some whose "give"
twists itself to take their mistake
who, what? what made up the line?
some say it was pain
or was it shame?

Soon, before the sun
Before the sun begins to rise
I know that I, I must give
So that I, I can live

Some, some who give blood
I give love, I give

Soon before the sun
Before the sun begins to rise
I know that I, I must give
So that I, I can live

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ass hole ?!

não és nada?
és tudo?

és um cu
um cu que foi fodido, uma e outra vez
abusado e violado, uma e outra vez

és um cu que praí anda
defecante,
e a ser fodido

uma e outra vez...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

É este o deus que vocês tanto adoram?




Marilyn Manson - The Reflecting God:

Your world is an ashtray
We burn and coil like cigarettes
The more you cry your ashes turn to mud

The nature of the leeches
The virgin's feeling cheated
You've only spent a second of your life

My world is unaffected, there is an exit here
I say it is and/then it's true,
There is a dream inside a dream,
I'm wide awake the more I sleep
You'll understand when I'm dead

I went to god just to see, and I was looking at me
Saw heaven and hell were lies
When I'm god everyone dies

Scar/can you feel my power?
Shoot here and the world gets smaller
Scar/scar/can you feel my power?
One shot and the world gets smaller

Let's jump upon the sharp swords
And cut away our smiles
Without the threat of death
There's no reason to live at all

My world is unaffected, there is an exit here
I say it is and/then it's true,
There is a dream inside a dream,
I'm wide awake the more I sleep
You'll understand when I'm dead

I went to god just to see, and I was looking at me
Saw heaven and hell were lies
When I'm god everyone dies

Scar/can you feel my power?
Shoot here and the world gets smaller
Scar/scar/can you feel my power?
One shot and the world gets smaller
 
Scar/scar/can you feel my power?
Shoot here and the world gets smaller
Shoot shoot shoot motherfucker
Shoot shoot shoot motherfucker

"Each thing i show you is a piece of my death"
No salvation, (ah ah) no forgiveness (ah ah).
(...)
(This is the idol experience)
No salvation, (ah ah) no forgiveness (ah ah).
(...)


I went to god just to see, and I was looking at me
Saw heaven and hell were lies
When I'm god everyone dies

Die/Scar/can you feel my power?
Shoot here and the world gets smaller
Scar/scar/can you feel my power?
Shoot here and the world gets smaller
  
Die/Scar/can you feel my power?
Shoot here and the world gets smaller
Scar/scar/can you feel my power?
One shot and the world gets smaller

Shoot shoot shoot motherfucker
Shoot shoot shoot motherfucker
Shoot shoot shoot motherfucker
Shoot shoot shoot motherfucker


Parece que esse deus vos adora tanto quanto vocês o adoram a ele... Ou talvez não.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Argumentos contra uma Linguagem Privada

«É impossível uma linguagem privada porque é impossível seguir-regras privadamente. É impossível seguir-regras privadamente porque seguir-regras é uma praxis, e é essa praxis que "gera" a significação. (...) Expressão, isto é, manifestação comportamental, e compreensão são conceptualmente inseparáveis. (...) A compreensão do significado de palavras não é, segundo Wittgenstein, deliberada, voluntária e interior.»
Sofia Miguens, Filosofia da Linguagem - Uma Introdução, Porto: 2007.

aristokratik

Eu não sou fenomenal... Sou numenal!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Jay

Nietzsche, meu amor,
Sinto tanto a tua dor,
Vem caminhar comigo,
Encontrarás em mim um novo abrigo.


(LOL)

Beauty...

The Knife - Marble House:

I cut your nails and comb your hair
I carry you down the stairs
I wanted to see right through from the other side
I wanted to walk a trail with no end in sight

The moment we believe that we have never met
Another kind of love it's easy to forget
When we are all alone then we do both agree
We have a thing in common this was meant to be

You close my eyes and soothe my ears
You heal my wounds and dry my tears
On the inside of this marble house I grow
And the seeds I sow will grow up prisoners too

The moment we believe that we have never met
Another kind of love it's easy to forget
When we are all alone then we do both agree
We have a thing in common this was meant to be

Now where's your shoulder
What is it's name
What's your scent
Say it again
If it goes faster can you still follow me
It must be safe when it's on TV

I raise my hands to heaven of curiosity
I don't know what to ask for
What has it got for me?
The others say we're hiding
It's as forward as can be
Some things I do for money
Some things I do for free.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Inteligência versus felicidade

Gostava de estar errado, mas parece-me que, a cada ano que passa, me apercebo mais que, ou se é inteligente, ou se é feliz. Como conciliar ambos? É possível ser inteligente e ser feliz ao mesmo tempo? Ou melhor, ponhamos as coisas noutros termos. Se realmente existe uma subdivisão da inteligência em diferentes níveis, tais como inteligência matemática, inteligência social, inteligência emocional, etc., se realmente for assim, como ser feliz e ser o mais inteligente possível, simultaneamente? Quando digo o mais inteligente possível, quero dizer aquilo que, a meu ver, é o grau mais superior de inteligência (ser-se muito bom num nível particular de inteligência - por exemplo, a nível de inteligência matemática - e ser-se bom a um nível geral da inteligência - isto é, nos restantes níveis de inteligência). Como ser feliz, interiormente? Se formos inteligentes a nível social, saberemos que temos que mentir em praticamente todos os momentos sociais, ou pelo menos, temos que nos disfarçar de outra pessoa, tal e qual como num baile de máscaras, tal e qual como um actor num palco. E se assim o é, em determinada altura da vida, não iremos perder a consciência da distinção daquilo que realmente somos e daquilo que aparentemente somos? Como saber quem somos em que momento? Se os passamos quase todos a mentir aos outros, e a nós mesmos? E se assim o é, como podemos ser felizes? A não ser nesses precisos momentos, em que mentimos aos outros e a nós mesmos? Talvez... Eu sei em que alturas eu me sinto feliz. Estou-me só a questionar. Mas não tenho uma ideia definida quanto a isto, é só algo que me preocupa muito no dia-a-dia.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Cancer

«I wish I could eat your cancer when you turn black» Kurt Cobain (in Nirvana - Heart Shaped Box)