quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

I feel it in my guts...

«Porém, os tubarões não têm uma qualquer capacidade para raciocinar sobre como agir. As acções dos tubarões são guiadas pelo instinto e não pela razão», diz o Tomás Cor-de-Rosa.

Não percebo. Como podemos ter tanta certeza que existe uma razão, uma imaculada razão, uma super-razão que esteja para além do dito instinto? Porque não somos só instinto?

Não entendo mais uma coisa. Como podemos ter tanta certeza que existe essa razão, mas nem sequer conseguimos pôr a possibilidade de só existir o instinto? Isto é, como podemos atribuir uns 100% de certeza à razão, e nem sequer uns míseros 10% ao instinto? Parece-me estranho...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

a melhor defesa...é mesmo a defesa

O pior ataque que me podem fazer não é aquele que não estou a contar. Mas sim aquele que estou de facto à espera, e mesmo assim não posso fazer nada para o evitar.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

alegoria da caverna, by plato

Ó Platão, desculpa lá, mas és um nabo.
Não há que sair de caverna nenhuma, pois nem sequer existe mais nada para além da caverna: só há A CAVERNA!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

a beleza em si...



Vast - Flames:

close your eyes
let me touch you now
let me give you something that is real
close the door
leave your fears behind
let me give you what you're giving me
you are the only thing
that makes me want to live at all
when i am with you
there's no reason to pretend
that when i am with you i feel flames again
just put me inside you
i would never ever leave
just put me inside you
i would never ever leave
you

(sou tão panisguinhas... lol)

insuficiência cardíaca

«A familiaridade de uma pessoa superior é irritante, porque não lhe podemos retribuir» Friedrich Nietzsche

reputação - parte II

«Ter talento não é suficiente: deve ter-se também a vossa permissão para tal - não é, meus amigos?» Friedrich Nietzsche

reputação

«Queres que ele seja simpático contigo? Mostra-te embaraçado diante dele» Friedrich Nietzsche

echoes from the deep?

«Diz o desiludido: "escutei um eco e apenas ouvi elogios."» Friedrich Nietzsche

war to you, sir

Descobri que as pessoas que lêem o que transponho para este blog, se sentem incomodadas pelo facto de serem objecto de insulto devido àquilo que lá vem escrito. Admito que, talvez, a minha abordagem não terá sido a mais "correcta": «queres seguidores ou companheiros de viagem?». Eu optei pelos companheiros de viagem, o problema é que ainda acho demasiado confortável ter seguidores... «Se queres seguidores, não tragas nada de novo; traz apenas o pesadíssimo aborrecimento que é a vida: diz sim só depois de os outros o dizerem, diz não apenas se te pedirem».
Foi esta a ligeira lição que "aqui" aprendi.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

fault?

«(...)no fault, none to blame, it doesn't mean I don't desire TO POINT THE FINGER, BLAME THE OTHER(...)» Maynard (TOOL).

agir ou não agir, eis a questão

Duas posições (pelo menos duas) podem ser tomadas no que toca a um possível pessimismo relativamente ao facto de sermos ou não livres: i) negarmos uma qualquer liberdade; ii) afirmarmos uma "nova espécie" de liberdade.

Em que consiste a primeira posição? Se, de facto, não somos livres, que adianta continuar a agir? Em que é que se torna o agir, aliás? Há alguma acção, no fundo? Será que há reacção, sequer? De facto, temos que cair, necessariamente, nesta acepção - se acreditarmos que não somos livres: não sendo livres, não agimos; ou, pelo menos, só agimos ilusoriamente, isto é, é ilusório pensar que há alguma acção (ou mesmo reacção) vinda da nossa parte. O que quero dizer é que, não sendo livres, não escolhemos como agir ou não agir - o que em última instância poderá significar que não agimos. Ou será que não é assim?

Como alternativa, temos uma posição activa, criativa; a segunda posição consiste em afirmar uma crença na possibilidade de "criar uma nova espécie" de liberdade. Uma que nos torne responsáveis pelo que fazemos, pelo que escolhemos fazer (mas note-se, não se trata de algo que nos culpabilize por aquilo que gostamos ou não gostamos, pois aí, penso, já não temos controlo nenhum). Esta segunda posição interessa mais à sociedade, à permanência desta: pensarmos que somos responsáveis pelo que fazemos, ou decidimos fazer, dá-nos a possibilidade de melhorar (ou assim queremos crer) e de nos tornarmos no nosso melhor possível, fazendo assim com que (já) seja possível sermos uma ponte para algo melhor (como quis defender O Mestre). Adiante...

Vemos muito facilmente como o conceito de responsabilidade se torna o centro de todo este círculo, ou, pelo menos, uma das características desse centro. A questão que vai ficar em aberto por agora é: é-nos possível criarmos uma "nova espécie" de liberdade? Olhando para mim, e para vos otros, não vejo liberdade genuína. Vejo ainda mais 'estímulo-reacção ao estímulo', do que 'acção-reacção' (esta última, por si só, já seria absolutamente negativa). Que esperança nos resta? Há alguma esperança, ainda? Temos, nós, humanidade, indivíduos, alguma esperança em nós, ainda que seja muito pouca? Ou já não importa, e seja o que deus quiser?

«Deus está morto» Friedrich Nietzsche.

give or take

Tori Amos - Give:

So you heard I crossed over the line
Do I have regrets?
Well, not yet

There are some, some who give blood
I give love
I give

Soon, before the sun
Before the sun begins to rise
I know that I, I must give
So that I, I can live

There are some, some whose "give"
twists itself to take their mistake
who, what? what made up the line?
some say it was pain
or was it shame?

Soon, before the sun
Before the sun begins to rise
I know that I, I must give
So that I, I can live

Some, some who give blood
I give love, I give

Soon before the sun
Before the sun begins to rise
I know that I, I must give
So that I, I can live

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ass hole ?!

não és nada?
és tudo?

és um cu
um cu que foi fodido, uma e outra vez
abusado e violado, uma e outra vez

és um cu que praí anda
defecante,
e a ser fodido

uma e outra vez...